MICHELANGELO

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Quando pensamos em Michelangelo, lembramos das grandes obras, como Davi ou Pietá. Afinal, quem nunca se deparou com uma de suas obras, em um livro de arte ou história?

Michelangelo
Michelangelo

Magistral, gênio da arte, suas obras, transcendem a imaginação dos mais simples mortais. Imagine…há a cerca de 500 anos, em meio há uma paisagem gigantesca de Mármore, um jovem artista, escultor, pintor, apreciando as pedras e, com a nuança do vento em seu rosto, observando a textura, como se fosse uma obra impressa para a eternidade.

Nasceu no século XV, em Caprese, província florentina, na Itália. Michelangelo Buonarroti, ou Miguel Ângelo, em português, ficou órfão de mãe ainda pequeno, assim,  na sua trajetória de vida, ressalta-se que possua um pai violento e, que foi criado por sua ama-de-leite,  cujo marido era cortador de mármore, que com certeza serviu-lhe de inspiração para o  conhecimento de suas habilidades artísticas. Sempre interessou-se pelos desenhos,  todavia, como sempre, não era honroso ter um filho ‘artista’ na família, mas sim um  ‘trabalhador’, sendo a primeira dificuldade para Michelangelo. Ainda adolescente,  ingressou no estúdio do   artista, Domenico Ghirlandaio, onde ficou só um ano, talvez, por  não ser suficiente a sua genialidade.

Michelangelo entrou para a escola de escultura de Lourenço de Médices e, também assim, para o ambiente Renascentista, que transmite através de obras grandiosas, o ressurgimento do ideal grego antigo, baseado nas formas e padrões helênicos e concepção de mundo de Platão. Aos quinze anos, sem dúvida, Michelangelo já era um grande artista. Entre as principais obras, temos:

Pietá (Piedade): linda, impressionante e comovente, era típico neste período retratar Maria e o Menino Jesus, foi a sua única escultura assinada pelo artista.

Bela e emocionante, feita em mármore, por Michelangelo.

A Sagrada Família: bela, representa a Maria, Jesus e José, onde a nudez que tanto gostava de retratar sobressai ao fundo.

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Davi: com seus cinco metros e dezessete centímetros de altura, pequeno na Bíblia, gigante para Michelangelo. Os detalhes da musculatura e a feição do rosto são incríveis, dando-lhe uma expressão extremamente realista aos olhos.

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Moisés: com um olhar inquisidor, o par de chifres na testa, são uma referência a uma lenda medieval, que se refere ao livro do Êxodo, pois o chifre era um considerado um símbolo de poder.

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A Capela Sistina ou Capella Sistina: Marcado no Coração do Vaticano, as pinturas no teto da capela duraram cerca de quatro anos, são nove cenas que retratam passagens do Antigo Testamento da Bíblia; sendo que uma das mais conhecidas pinturas é a Criação de Adão.

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Entre tantas outras obras. A religiosidade, com certeza, é imprescindível nas obras de Michelangelo, assim, como em todo Renascimento. Os aspectos maiores de suas obras, foram a perfeição do corpo, a anatomia, a destreza da face, com um significado oculto de cada obra, cujo tema principal, era a nudez do elemento masculino. Com certeza, a predileção do artista era pela escultura, onde utilizava o mármore, que fazia questão de escolher.

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, assim, marcou-se para a história da arte: grandioso e eterno. Morreu em Roma e foi enterrado na Basílica de Santa Cruz, em Florença.

Lembro-me quando tive a oportunidade de ver ao vivo a Pietá, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio, para mim, foi a realização de um sonho, e, o que restou de minha observação?!

Bela, firme, doce, imortal.

2 comentários sobre “MICHELANGELO

  1. David e Pietá, para mim, são obras indescritíveis de Michelangelo. O cara era um gênio. Nem parece que ele esculpia mármore, mas parece que ele petrificava pessoas, de tão perfeitas que são as esculturas dele.

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